sábado, 11 de junho de 2011

Ideias ao mundo, sorrisos no silêncio...o que for

Estranho quando a delicadeza da vida se torna uma complexa rede de sentimentos e pensamentos difusos sem qualquer ligação. Quando as perguntas trazem respostas que nada mais são que novas perguntas. Quando o gostar de algo sem razão e inicio começa a desenvolver uma fusão com estranhas formas de pensar e mudar. Eu mudei e tu queres fazê-lo? A pergunta não tem resposta, tem acção. Hábitos de vida, acontecimentos, fazem-se, umas vezes "bons" outras vezes "maus", fora do "normal"!... Discussão mental com ideias controversas de quem já esteve do lado da razão e não está mais, ou agora estará? bem, o que é então "normal"? Resposta: Risos. Isto sim, é o "normal", está presente em tudo e todos, à sua maneira, em sãos, em doentes, em deprimidos, em eufóricos, em altos, magros, gordos, baixos, sozinhos, acompanhados, solteiros, felizes, infelizes, animais e pessoas e tudo o que se lembra existir, não igual obviamente, pois em cada um na sua conta e medida, ajuda a definir o que somos. Não me apetece sorrir...sou anormal? não, sou diferente. Paciência, eu gosto.
Para quê ser igual quando a piada está em ser diferente? Se diferente é ser igual, ou se ser igual é ser diferente não importa, sou o que sou, e tu? igual a tantos, sentes-te bem assim? então -> risos! És normal...
A eterna razão da vida é ter risos, mesmo que para saber o que são se tenha de sentir vazio e silêncio dentro do corpo e sobre a forma de água do mar fisiológica debruçando-se sobre o abismo do rosto...valorizar o bom só é possivel quando o contrário existiu em algum momento e se vive, vai-se vivendo...pensamentos desvairados sobre a forma de ilusões e ilusões sobre a forma de acção que tornam a vida real e apetecível.
Quero viver, quero sentir, quero crescer com o que tenho direito, sorrisos e ilusões que consiga passar a mais que isso, realidade e já sofri, que me permitirá sentir quando for feliz...que me levará no entanto a uma busca eterna...
Quero partir apenas quando, na altura de fechar os olhos em direcção ao infundável local obscuro que na altura saberei qual é, pensando "fiz o que fiz, procurei por isso e tive sorte, basicamente fui feliz sendo o normal dos sorrisos, sorrindo com todos os dentes da alma e quando não os tinha, sorri na mesma porque a beleza do sorriso não está no encanto dos dentes, mas sim no poder na alma"

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